terça-feira, 26 de julho de 2016

Machados


Machados fica entre São Vicente Férrer e Bom Jardim. Fica próximo à PE-089, sendo possível chegar lá saindo do Recife pela BR-232; BR-408; ou mesmo pela BR-101.
Possui, como São Vicente Férrer, centenas de Hectares de plantações de Banana, principal produto do município.

Entrada da cidade e Capela.

No início da zona urbana do município nos deparamos com um Cristo Redentor, que dá boas-vindas aos moradores e visitantes.
A cidade tem praticamente uma só avenida, que corta a mesma de um lado a outro, passando pelas principais construções de Machados, como a capela.

Praça e Igreja de São Sebastião e Mercado Público.
A parte mais bonita da cidade é o conjunto da Praça com a Igreja de São Sebastião, padroeiro local. Junto da praça ficam alguns imóveis interessantes e o Mercado Público.
Antiga placa da Cliper; Prefeitura; Praça da Bíblia e seus imóveis.
Curioso foi encontrar uma placa do antigo refrigerante Cliper, muito famoso durante parte do século XX.
A Prefeitura fica em um imóvel simples, sem nada excepcional. Já a praça da bíblia vale uma foto. Pena que a maior parte da cidade não está tão conservada como os imóveis dessa pracinha.

Histórico:

"Machados está situado em terras do antigo Engenho Bom Destino, que pertencia ao município de Bom Jardim. Pela proximidade ao Engenho Machado (propriedade de uma família de mesmo nome), o município recebeu o nome Machados. O marco zero, localiza-se onde atualmente está edificada a Igreja Evangélica Congregacional. A primeira casa, construída por Manoel João Rodrigues do Nascimento, no ano de 1890 e, lhe serviu de residência e ponto comercial. Tal fato, despertou a atenção de outras pessoas, que começaram a construir novas casas, iniciando, assim, a Vila Machados. A partir de sua fundação o povoado cresce e é elevado a categoria de vila. Em 10 de outubro de 1917 realiza-se a primeira feira livre, que resistindo às pressões de alguns políticos da região, foi se firmando e atraindo a atenção dos comerciantes das comunidades vizinhas, que aqui instalavam suas barracas a fim de comercializarem seus produtos.
  • Lei Estadual 4994, de 20 de dezembro de 1963, Art. 1º:Fica criado o município de Machados, desmembrado do município de Bom Jardim, cuja sede será a do atual distrito de mesmo nome, que será elevado à categoria de cidade.
  • Decreto-lei Estadual nº 61, de 5 de agosto de 1969, Art. 7º:Ficam transformados em termos, das comarcas a que pertencem, os seguintes distritos: ... 25 - Machados."
Fonte: Wikipédia

quinta-feira, 21 de julho de 2016

São Vicente Férrer

São Vicente Férrer é uma agradável cidade da Zona da Mata Norte de Pernambuco. Para chegar lá, são vãrios os caminhos a partir do Recife, como por exemplo: BR 101 e PE 089; BR 232 e PE 089 ou BR 408 e PE 074. Em janeiro de 2016 essas rodovias apresentavam bom estado de conservação.
Vista da cidade; imóveis antigos.
A vista da cidade quando estamos chegando já chama atenção. A cidade vai surgindo com um grande morro por trás, cheio de verde. Observamos muitos imóveis bem conservados na região que parece ser mais antiga.
As fachadas bem pintadas e coloridas, com arquitetura eclética do final do século XIX e início do século XX chamam atenção e agradam aos olhos dos visitantes.
A bela Igreja Matriz de São Vicente Férrer fica no topo de uma ladeira o que lhe dá mais charme e imponência.
Casarões de São Vicente Férrer


Ao passar por Macaparana havíamos notado uma diferença nas margens da estrada e nos morros da Zona da Mata naquela região. Sempre imaginamos a Zona da Mata de Pernambuco com os imensos canaviais, no entanto, a região de Macaparana, São Vicente Férrer e Machados tem a predominância da banana como principal cultura. Os bananais sobem e descem os morros, tomando toda a paisagem. Não é difícil ver cachos de bananas (em ótimo estado!) caídos pela estrada.
Em razão disso, São Vicente Férrer promove todos os anos, no final de novembro, a "Festa da Banana", que é o grande evento local e conta com uma peculiar corrida "de costas".


Mercado Público; Igreja; Pátio da Festa da Feira; e, Plantação de Banana à beira da PE-089.
O município é formado pelos distritos sede, Siriji e por povoados como a Chã do Esquecido e também alguns sítios como chã de Rosa chã do Aleixo, Sipo Branco e Oito porcos.
O distrito fica ás margens da PE-089. Logo no trevo de acesso, há uma imagem de São José do Siriji, padroeiro local.
No centro, encontramos uma pequena Igreja em frente a uma praça onde se realizava a feira livre naquela data.
Pesquisando, descobrimos que o nome "Siriji" tem como significado "água corrente", o que deve remeter ao rio que corta o distrito.
Igreja de São José e Rio Siriji
Nossa meta era chegar até a Capela de Santa Ana, uma charmosa edificação que fica a pouco mais de 1 km do povoado de Siriji, à beira de uma estradinha de terra. O acesso é muito fácil e vale a pena fotografar ou apenas contemplar a capelinha.
O Engenho fica a cerca de 500 metros da capela, que tem sua frente voltada para a sede. O rio Siriji passa bem ao lado, como um pequeno riacho.
Capela de Santa Ana; Rio Siriji, Sedes de Engenhos.
Histórico:

"O povoamento da região surgiu a partir da feira livre instalada à sombra de uma frondosa árvore por Jerônimo de Albuquerque Melo, João da Silva Pessoa e José Joaquim do Espírito Santo. Posteriormente foi construída uma capela em homenagem a São Vicente Férrer. 
  • Lei Provincial 527 de 4 de fevereiro de 1862 cria a freguesia de Cruangy na Comarca de Nazaré.
  • Lei Provincial 581 de 30 de abril de 1854 muda a denominação da freguesia de Cruangy para São Vicente.
  • Lei Estadual 991 de 1 de julho de 1909 eleva o distrito de São Vicente à categoria de vila.
  • Lei 1931 de 11 de setembro de 1928 cria o município de São Vicente, constituído pelo distrito de São Vicente, o distrito de Macapá, desmembrado do município de Timbaúba, e parte do distrito de São José do Siriji, desmembrado do município de Bom Jardim.
  • Decreto Estadual 57 de 21 de abril de 1931 transfere para Macapá a sede e a denominação do município.
  • Decreto-lei Estadual 235 de 9 de dezembro de 1938 muda a denominação de São Vicente para Manoel Borba.
  • Decreto-lei Estadual 952 de 31 de dezembro de 1943 muda e dominação do município para Macaparana.
  • Lei Estadual 1818 de 29 de dezembro de 1953 recria o município, agora com a denominação de São Vicente Férrer, com o território dos distritos de Manoel Borba e Siriji."
Fonte: Wikipédia

domingo, 12 de junho de 2016

Macaparana e Pirauá

Macaparana fica em uma bela região da Zona da Mata Norte de Pernambuco. O acesso é tranquilo e pode ser feito a partir das BRs 101 ou 232 e 408. Nós partimos de Olinda, então preferimos seguir até Goiana pela BR-101 e de lá seguir pelas rodovias estaduais PE-075 e PE-089, com direito a parada em Timbaúba para um café da manhã.
Rodovia PE-089
Dependendo do caminho que se tome, a distância varia de 120 a 140 km, o que não quer dizer que as maiores distâncias levem mais tempo de viagem. A viagem pode durar entre 2 h 10 min a 2 h 40 min.
A BR 101 norte é muito bem conservada e sinalizada após o viaduto do acesso a Itapissuma / Itamaracá e Goiana. Entre Goiana e Timbaúba a PE - 075 requer bastante atenção, pois está repleta de buracos. Já a PE-089, entre Timbaúba e Macaparana está bem conservada e sinalizada, mas requer atenção.
Mercado Público; Cine Mascarenhas; Câmara Municipal; e, Busto Dr. Silvio Maris
Macaparana nasceu e cresceu sobre morros e as ladeiras são constantes nos passeios pelas suas ruas. Muitas dessas ruas já não têm mais imóveis com fachadas em estilo eclético, do início do Séc. XX, o que tira a beleza da cidade, sobretudo do centro comercial.
Igreja Matriz de N. Sra. do Amparo
A Igreja Matriz de Nossa Senhora do Amparo, restaurada em 2011 e o seu entorno são bem conservados. Em frente à Igreja há uma pracinha com um charmoso coreto e uma imagem de Nossa Senhora. Quem dera o restante da cidade fosse assim. 
Museu Moura Cavalcanti; Casario
O único Museu que encontramos foi o Moura Cavalcanti, localizado próximo à Igreja de N. Sra. do Amparo, em um imóvel onde até os anos 30 era a sede da Prefeitura. Francisco de Moura Cavalcanti, foi Prefeito de Macaparana, Governador do Amapá e Governador de Pernambuco. Infelizmente estava fechado no dia em que estivemos na cidade.
Os poucos imóveis que remetem à bela época dessa cidade, merecem ser fotografados. Como em tantos outros municípios, o antigo padrão arquitetônico que dava mais charme às cidades tem sido pouco preservado.
PE-091; Igreja do Monte Alegre; Distrito de Pirauá; Casa de Oração
De Macaparana, partimos para o nosso destino que era o distrito de Pirauá pela rodovia estadual que se encontra em estado razoável de conservação. A rodovia, que tem cerca de 18 km, possui muitas curvas, alguns buracos em certos trechos e requer muito cuidado.
Além da linda vista que a região proporciona, encontramos essa charmosa Igreja pelo caminho, em um monte junto da estrada. Não é à toa que é denominada de Igreja do Monte Alegre, vale a pena parar para uma foto!. 
Pirauá; Igreja de N. Sra. da Conceição;  Casario
Pirauá é um Distrito de Macaparana-PE e também de Natuba-PB. A curiosidade do povoado é que a divisa entre os estados fica exatamente no meio da rua principal.
O logar é bem pacato. Dá até para ouvir gente falando à distância O silêncio do povoado só é quebrado pelo som das motos, que substituíram os cavalos e jumentos como montaria e, vez por outra passam por lá.
Pedra do Bico e Pedra de Santo Antônio
Nosso objetivo principal era chegar à Pedra do Bico, principal atrativo natural da Serra do Pirauá. Então, logo que chegamos à Pousada, perguntamos como chegar lá e o recepcionista Júnior se ofereceu para nos levar no final da tarde.
Após almoçar no Restaurante Serra do Pirauá e descansar, partimos para a Pedra do Bico, um conjunto de gigantescas pedras de granito das mais belas e variadas formas. O local está a cerca de 770 metros do nível do mar. O caminho se dá por 8 km de estrada de terra e qualquer carro pode chegar no local. 
Pedra do Bico e Pedra de Santo Antônio
Embora seja relativamente fácil de se chegar, é interessante ir com alguém que conhece, para mostrar as pedras principais. Nosso guia nos levou para ver também a Pedra de Santo Antônio.

No local tem uma pequena capelinha com um anexo onde se encontram a imagem do Santo e objetos referentes a pagamentos de promessas. Infelizmente, muita coisa se encontra degradada pelos visitantes.
O destaque fica por conta de uma passagem subterrânea sob a Pedra de santo Antônio, onde se acredita que as moças que passam três vezes por baixo desta, se casam no mesmo ano.
Muitos romeiros visitam o Horto de Santo Antônio durante o ano, sobretudo em época de festividades.

Serra do Pirauá; Pedra do Bico; Pedra de Santo Antônio; Construções à beira da estrada.

No ponto mais alto das rochas, dá para ver o distrito de Pirauá com suas turbinas eólicas, a Barragem de Acauã e o Rio Paraíba, além de algumas cidades e povoados da Paraíba. A beleza da Zona da Mata e Agreste vista da Pedra do Bico vale horas e horas de contemplação.
Na estrada de terra ainda passamos por uma capelinha, próximo ao local onde deixamos o carro e um antigo restaurante desativado no meio da estrada. 
Uma observação deste que aqui escreve: Adoro encontrar essas construções isoladas nessas estradinhas de terra. Por alguma razão me encantam.

Pousada Pirauá
A Pousada Pirauá é o único Edifício do local, o que permite uma bela vista da região de todos os quartos. Embora contraste com o bucólico povoado, oferece uma ótima estrutura para quem quer conhecer a região ou apenas descansar. Quartos confortáveis, café da manhã regional delicioso e um ótimo atendimento. O Desbravando Pernambuco recomenda!

História:

  O primeiro registro que se tem da formação de Macaparana data do final do século XIX (1879) quando o almocreve Manoel Panguengue construiu um rancho de taipa em terras do engenho Macapá, propriedade de fazendeiro José Francisco do Rego Cavalcanti.

  A construção passaria a servir como ponto de apoio para o comerciante realizar seus negócios e, posteriormente, tornou-se estalagem para os viajantes. Com o passar dos anos outras casas foram erguidas no local, formando o que viria a ser denominado Vila de Macapá, distrito de Timbaúba.

  A vila que deu origem à cidade de Macaparana teve suas primeiras casas construídas no local onde hoje é a Rua Nossa Senhora do Amparo, esquina com a Rua Manoel Borba, no centro. A primeira casa ficava localizada onde é hoje um sobrado comercial, isto no ano de 1879. Uma construção que preserva parte de sua arquitetura original, e que é de grande valia histórica para a cidade, é a casa onde morou por muitos anos a Sra. Anna de Moraes Andrade, vereadora por cinco vezes consecutivas e também ex- prefeita da cidade. Ajudou a escrever uma importante página na história de Macaparana, sendo posteriormente citada em vários livros, entre eles é também merecidamente homenageada como sendo uma das 100 Mulheres que mudaram a história de Pernambuco.


Fonte: Wikipédia

terça-feira, 31 de maio de 2016

São Caetano

São Caetano, também conhecido como São Caitano ou São Caetano da Raposa, fica entre Caruaru e Tacaimbó, no final do trecho duplicado da BR-232, a cerca de 157 km do Recife.
Praça, Prefeitura e Museu Histórico.

A cidade não é muito pequena e deve receber bastante influência de Caruaru, sua vizinha. Possui alguns imóveis na área central com a fachada em estilo eclético, dos final do século XIX e início do século XX.
Infelizmente o desenvolvimento do comércio é o principal destruidor das belas fachadas dos imóveis.
A Prefeitura tem estilo moderno, mas sem graça, infelizmente. Bem próximo, na mesma Rua Caetano Gomes, se encontra o Museu Histórico de São Caetano e, em frente, uma charmosa pracinha.
Segundo a Prefeitura Municipal, o Museu é o segundo maior no que se refere a História do Sertão do Brasil, reunindo em seu acervo, elementos históricos e culturais da zona da mata, agreste e sertão nordestino.
Imagem de Padre Cícero; Casarão antigo; Igreja Matriz; e, Casarão em reforma.
Dois belos casarões, sendo um em restauração, se destacam dentre outros que pudemos observar nas ruas mais antigas da cidade. A imagem de Padre Cícero reflete a influência do mesmo na religiosidade local.
A Igreja Matriz, construída em 1838, como capela de uma fazenda e a partir de onde foram construídas casas de trabalhadores, originando, tempos depois a cidade, se destaca pela sua simplicidade e ao mesmo tempo beleza imponente no centro da cidade.
Estação Ferroviária
A Estação Ferroviária de São Caetano, foi inaugurada em 1895 pela Great Western e funcionou até o início dos anos 80 do século XX, quando era administrada pela Rede Ferroviária Federal e depois pela Companhia Ferroviária do Nordeste que a abandonou. O Prédio conserva suas características originais, exceto pela pintura e pela falta da coberta da plataforma de passageiros. Os trilhos ainda existem no local.
Fundação Música e Vida; Igreja da Sagrada Família; Açougue e Mercado Público; e, Cine Theatro Granada.
Nos arredores da Estação Ferroviária encontram-se a Fundação Música e Vida de São Caetano, idealizada pelo Maestro Mozart Vieira que ficou famoso por ter sua vida contada no filme "Orquestra dos Meninos"; o Mercado e o Açougue Público; a Igreja da Sagrada Família e o Cine Theatro Granada, que estava a venda quando de nosso passeio pela cidade.
Praças Estácio Coimbra e Josué Gomes.
São Caetano tem algumas praças. Embora não sejam bem arborizadas, se encontram bem conservadas. 
Praça Tancredo Neves; Hotel São Caetano; e, Churrascaria N.Sra. de Lourdes.
Passamos, finalmente pela Praça Tancredo Neves, em reforma e saímos da cidade. Na saída ainda fizemos um lanche no Hotel e Lanchonete São Caetano, o qual recomendamos, bem como também recomendamos a Churrascaria N.Sra. de Lourdes, onde tomamos um café da manhã regional daqueles, com direito a carne de sol, queijo de coalho e ovo, além do café com leite e pão assado. Bom demais!

Histórico de São Caetano:

  "A povoação do município tem início em 1838 com a chegada do senhor José Pedro de Pontes, proveniente do município pernambucano de Bezerros. Primeiramente ele estabeleceu-se onde hoje se localiza a sede municipal. No ano seguinte, ergueu uma igreja sob a inovação do São Caetano de Thiene com bênção da imagem do padroeiro feita por um vigário do município de Altinho.
  Posteriormente, desenvolveu-se um povoado ao redor do templo, de modo que, em 1844, o povoado foi elevado à categoria de freguesia, denominada Freguesia de São Caetano, e criado o distrito homônimo, pertencente ao município de Bezerros. Mais tarde, a sede da freguesia foi transferida para o povoado de Caruaru, elevada à Matriz, retornando a sua situação anterior em 1859. A localidade tornou-se vila em 1909. Dois anos depois, o distrito de São Caetano passou a integrar parte do território do município de Caruaru."

Fonte: Wikipédia

sexta-feira, 18 de março de 2016

Tacaimbó

Tacaimbó é um município da região agreste de Pernambuco. Fica entre São Caitano e Sanharó e o principal acesso se dá através das rodovias BR-232 e PE-144.
A cidade fica distante do Recife cerca de 170km e é conhecida como Terra do Maxixe.
Estátua do agricultor com o maxixe,
No trevo de entrada da cidade fica uma escultura com um trabalhador segurando o maxixe.
Para quem não conhece, o maxixe é uma tradicional hortaliça na região Nordeste, e, embora não seja natural do Brasil mas sim da África, se deu muito bem em nossa região.
É da mesma família da abóbora, do pepino e da melancia. Os frutos têm forma oval e casca espinhosa, são ricos em sais minerais, têm poucas calorias e um gosto meio amargo, que lembra o chuchu. O maxixe é bastante utilizado em pratos típicos nordestinos, como a maxixada. 
Estação Ferroviária
A cidade é bem pequena, mas a Estação Ferroviária, que atualmente funciona como escola e está relativamente bem conservada, é maior que a de outras cidades próximas e fica próxima ao centro.
A estação Estação Ferroviária de Tacaimbó foi inaugurada em 1896 no então povoado de Curralinho, com o nome de Antonio Olinto. A se julgar pelas datas de inauguração da linha, e também pelo tamanho da estação, esta ficou sendo o terminal por dez anos, até que fossem abertas em 1906 as três estações seguintes (Belo Jardim, Sanharó e Pesqueira). Mais tarde, por volta de 1945, o seu nome, bem como o nome da cidade foi alterado para Tacaimbó.
Casas do centro. Câmara Municipal e Prefeitura.
Nessa nossa primeira visita à cidade, não nos aprofundamos, uma vez que não havíamos planejado conhecer Tacaimbó, mas observamos algumas construções do início do século XX nas ruas centrais. Também tivemos a impressão de ser um lugar bem pacato e com pouco movimento em dias comuns.
Igreja Matriz de Santo Antônio
A praça da Igreja Matriz é o local onde ocorrem os grandes eventos em Tacaimbó.

Histórico de Tacaimbó:

  "A povoação de Tacaimbó teve início com a vinda do Senhor Luiz Alves Maciel, natural de Água Preta, que se instalou em uma fazenda. Mais tarde com a criação de gado, onde havia vários currais, passou o lugarejo a denominar-se de CURRALINHO.
  Pouco tempo depois, o Senhor Luiz Alves Maciel construiu uma casa no local onde hoje é a Avenida Luiz Alves Maciel, também conhecida como Rua Velha, construindo-se, em seguida, várias casas comerciais, começando então, a se desenvolver o povoado.
  Alguns anos depois, foi construída a estrada de ferro da antiga Great-Western (hoje Rede Ferroviária S/A),cuja inauguração se verificou em, 25 de dezembro de 1896, tendo o povoado recebido o nome de Antônio Olinto, em homenagem ao engenheiro mineiro, que construiu a estação.
  A população passou então, a se concentrar mais à margem esquerda do Rio Ipojuca, onde se localiza a estrada de ferro.
  Com crescimento da população, sentiu-se a necessidade da construção de um templo católico, pois a missa era celebrada em uma palhoça. Tendo sido doado o patrimônio a Santo Antônio, pela Senhora Ana Freire da Cruz, foi erguida uma capela, em 1906, subordinada à Paróquia de Belo Jardim, também ao lado esquerdo do mencionado rio, onde é hoje, a sede do município.
Posteriormente, a capela passou a pertencer à Paróquia de São Caetano.
  No ano de 1950, o senhor João Clemente da Silva, sentindo a necessidade de um templo maior para a população, que já era então vultosa e através de um gesto generoso, reconstruiu e ampliou a capela, onde hoje é a Igreja Matriz, consagrada a Santo Antônio. Assim, o primeiro nome deste município foi Antônio Olinto, passando depois, para TACAIMBÓ. Esta mudança se deve ao fato já existir no Estado de Minas Gerais, outro município com este mesmo nome.
  O nome TACAIMBÓ é de origem indígena, tendo existido uma tribo com este nome, na Fazenda Itacaité, passando este nome, a vigorar no ano de 1945. A criação desta denominação deve-se ao historiador Mário Melo."
Fonte: Wikipédia

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Sanharó

Sanharó fica ás margens da rodovia BR 232, a cerca de 200 km do Recife, numa viagem que pode durar cerca de duas horas e quarenta minutos.
Delícias de Sanharó
Além da sinalização da rodovia, fica fácil identificar Sanharó pelas dezenas de lojinhas de queijo, linguiças e doces espalhadas pelas entradas da cidade e que são parada obrigatória para quem viaja entre a capital e o agreste pernambucano.
Entre as guloseimas mais que deliciosas, destacam-se os queijos manteiga e provolone, bolo bacia, bolo de mandioca, manteiga de garrafa, doces de jaca, mamão, côco, rapadura, mel de abelha e mel de engenho. Tudo isso vale cada centavo!
Entradas de Sanharó
Nas pracinhas que ficam nas entradas da cidade estão os símbolos do município, a ordenha da vaca (retirada do leite), a abelha, de onde vem o nome do Município e a imagem de Nossa Senhora com o menino Jesus, representando a devoção do povo de Sanharó.
Estação Ferroviária de Sanharó
A Estação Ferroviária, muito bem conservada, é uma grata surpresa ao visitante. Uma pontezinha une as plataformas das estações de carga e de passageiros. Também há um belo painel que remete aos tempos da Great Western (Companhia Inglesa que administrava as linhas férreas de Pernambuco).
Logo após a estação, há um pequeno pontilhão de ferro sobre um córrego que passa pela cidade.
Centro da cidade; Igreja do Sagrado Coração de Jesus; Antigo Cinema; e Prefeitura Municipal.
 No centro da cidade, a Igreja Matriz se destaca no final de uma das avenidas principais, rodeada de alguns casarões com arquitetura eclética do século XX. Em outra avenida, o canteiro central, com alguns jardins, é ponto de descanso para os moradores. Logo após a Prefeitura encontramos uma edificação que em outra época teria sido o cinema da cidade.

Histórico:


As terras onde hoje se localizam o município pertenciam à sesmaria de Ororubá, doada a José Vieira de Melo. No início do século XVIII, foi fundada a povoação de Sanharó por José Francisco Leite, no entorno da qual prosperavam fazendas de gado.
O distrito foi criado pela lei municipal nº 18, de 12 de novembro de 1912, subordinado ao município de Pesqueira. Foi elevado à categoria de município com a denominação de Sanharó, pela lei estadual nº 375, de 24 de dezembro de 1948, desmembrado de Pesqueira e instalado em 2 de janeiro de 1949.

O nome Sanharó veio de uma espécie de abelha negra existente neste local, denominada sanharó, que em vocábulo indígena significa zangado ou excitado.
Fonte: Wikipédia