sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Limoeiro

Entre Feira Nova e Limoeiro, passamos por um dos trechos mais bonitos da PE-050. Pequenos lagos, o rio e o pasto com algumas árvores isoladas tornam o cenário muito bonito. Entre as duas cidades são somente 10 km, e neste dia era o destino final do nosso passeio.
Limoeiro é uma cidade bem maior que as demais que passamos neste dia, e, observa-se também de cara que é mais rica também.
Academia da Cidade; e, Colombo Sport Club.
A cidade possui vários prédios e casas antigas, com belas fachadas e bem conservadas. As ruas, no geral nos pareceram limpas e bem cuidadas. A Matriz de N. Sra. da Apresentação e a Igreja de São Santo Antônio, além do Colombo Sport Club e do prédio da antiga Rádio Difusora são destaques que devem ser vistos pelos visitantes, mas, imperdível, deve ser visitar o Cristo no alto do morro, de onde se vê a cidade de Limoeiro e grande parte da região. Coisa que não fizemos na nossa primeira visita, em razão do tempo para voltar a Recife.
Casario; Rádio Difusora (Centro Cultural Ministro Marcos Vinícius Vilaça); e, Grande Hotel.

Mercado Público; Igreja de Santo Antônio; e, Igreja Matriz Nossa Senhora da Apresentação. 

Casario; e, Clube Centro Limoeirense.
Almoçamos em um pequeno restaurante ao lado da Rodoviária. É uma pequena churrascaria, à qual "esquecemos" de registrar no Diário de Bordo, mas que recomendamos. Fica em frente ao lado leste da rodoviária.

Origem da cidade:


Versão 1 - A Lenda - O mistério da Santa:

O território que atualmente é ocupado pela cidade compreendia uma Sesmaria onde existia um aldeamento de índios. Pelos anos de 1730 e 1740, o Padre Ponciano Coelho era o missionário responsável de catequizar os índios e a atual cidade não tinha outras habitações, além das destinadas aos índios do aldeamento. A quinze quilômetros a oeste da cidade, num lugar chamado Poço do Pau, havia um português chamado Alexandre de Moura, extremamente religioso e devoto de Nossa Senhora da Apresentação. O português mandou construir uma capela onde eram celebradas missas e realizadas festas em louvor à Santa. Isso atraía muitas pessoas de lugares distantes. Muitas delas resolviam morar na localidade, e dessa maneira o lugarejo ia crescendo.
O Padre Ponciano pretendia que ocorresse o contrário; que o crescimento se desse ao pé da serra, local do aldeamento. Ele fez desaparecer a imagem de Nossa Senhora da Apresentação da igreja de Poço do Pau para ser encontrada em um limoeiro, no local que hoje é a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação. A imagem foi trazida de volta para Poço do Pau. Assim foi feito várias vezes, colocando-se a imagem sob um pé de limão. O padre Pociano disse que isso era bem significativo. E que vissem naquilo uma revelação em querer que ali fosse erguida uma igreja, onde fosse colocada a imagem.
E assim todos ajudaram na construção da igreja. A notícia do milagre trouxe para região várias pessoas que passaram a ali residir. E assim fundou-se um povoado denominado – Limoeiro de Nossa Senhora, mais tarde, porém, o nome passou a ser apenas Limoeiro.

Versão 2 - Histórica:
O território que atualmente é ocupado pela cidade compreendia uma Sesmaria onde existia um aldeamento de índios. Pelos anos de 1730 e 1740, o Padre Ponciano Coelho era o missionário encarregado da catequese desses índios.
Sabe-se que em 1711, antes, portanto, do Padre Ponciano Coelho, que é de 1730 / 1740, dirigiu o aldeamento os Padres Manuel dos Santos e João Duarte do Sacramento, ambos pertenciam à Congregação do Oratório ou da Madre de Deus. A história Eclesiástica de Pernambuco dá a eles a fundação do aldeamento.
O Padre Ponciano cujos trabalhos principais foram a reforma da igrejinha que, toda de palha, teve suas paredes de taipa coberta de telhas. Devoto de Nossa Senhora da Apresentação a tornou padroeira da Paróquia.
Pela Carta Régia de 16 de junho de 1786, Limoeiro tornou-se Distrito, 26 anos depois tornou-se Vila. Pela Lei Municipal nº 2, de 19 de dezembro de 1892, Limoeiro passou a ser cidade.
Só em 6 de abril de 1893 Limoeiro tornou-se município autônomo, data da sua Emancipação Política. Teve como primeiro prefeito o Coronel Antônio José Pestana, o primeiro juiz o Dr. Firmino Monteiro e o primeiro vigário o Pe. Bartolomeu Monteiro da Rocha.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Feira Nova

Continuando pela PE-050, após pouco mais de 18km, chegamos em Feira Nova. Próximo ao meio dia, a feira já estava praticamente no fim, então não houve dificuldade para se transitar pelo centro da cidade.

Igreja Matriz de São José e Entrada da Cidade


Muitas casas e ruas até largas, mais ou menos conservadas, foi o que encontramos. O prédio da Prefeitura Municipal é contemporâneo, e vimos um clube e o Estádio Municipal Gonzagão.
Ainda há uma Capela em homenagem à Nossa Senhora Aparecida.

Com uma pequena população que vive de modo simples e hospitaleiro, possui como atividade primordial, a produção de farinha de mandioca, sendo esta atividade a fonte de renda de uma parte da população, demais atividades desenvolvidas no município são o comércio, a agricultura familiar e o serviço público.

O padroeiro do Município é São José, sendo comemorado o seu dia, 19 de março, com uma festa local. Outras datas comemoradas com festa pela população local são o carnaval, os festejos juninos, a festa da Farinha (30 de setembro) e as Festas de final de ano.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Lagoa de Itaenga

Para se chegar em Lagoa de Itaenga, deve-se pegar a PE-053, seja a partir da PE-050 (de Glória do Goitá ou Feira Nova), seja a partir da BR-408 (Carpina).
Chegamos lá a partir de Glória do Goitá, então encontramos logo ao chegar o Centro de Artesanato, que, embora bem espaçoso, estava fechado e aparentava não estar com uso constante. Mais à frente passamos pelo Estádio Municipal, apelidado de Caldeirão.
A impressão da cidade não foi das melhores, a começar pelo fato da rodovia atravessar o centro, não havia muito a se fotografar. Paramos e fomos caminhando pela Feira, que já estava no final. Algumas barracas já sendo desmontadas na praça São Sebastião, a principal da cidade, local onde há uma bela imagem do santo, a Igreja e a Câmara Municipal, além de lojas diversas.
A Lagoa que dá nome à cidade não vimos, e, até hoje não encontrei imagens dela.

Centro de Artesanato; Capela abandonada (PE-053); e, Imagem de São Sebastião na praça e de frente à Igreja de mesmo nome.

Igreja de São Sebastião; Nave da Igreja; Câmara Municipal; e, Prefeitura.

Feira na Praça de São Sebastião; Capela de Nossa Senhora Aparecida, no Engenho (PE-053).


História:

Lei Estadual 4966 de 20 de dezembro de 1963 cria o município de Lagoa de Itaenga,]desmembrado do município de Paudalho, tendo como sede o distrito de mesmo nome, elevado à categoria de cidade.

Supõe-se que o nome Lagoa de Itaenga tem origem índigena, pois na cidade existe uma lagoa em que há uma Pedra (Ita na língua dos nativos) e uma vegetação brava chamada Enga, com isso juntaram a palavra Ita + Enga e formou o nome Lagoa de Itaenga.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Gloria do Goitá

De Chã de Alegria para Glória do Goitá, são 25km, através da PE-040 e PE-050. A viagem é tranquila com belas imagens durante o trajeto.
Um pouco antes da sede de Glória do Goitá, se encontra o Santuário da Mãe Rainha. Infelizmente não é bem sinalizado, razão pela qual passamos direto.
Em Glória do Goitá passamos por algumas praças e ruas com casario antigo, alguns imóveis conservados, outros, nem tanto.
Casario Antigo



Igreja de Nossa Senhora da Glória; e, Igreja do Sagrado Coração de Jesus
A praça da prefeitura é a mais bela. Possui um belo jardim e um Cristo Redentor ao centro. O prédio da
prefeitura também é um dos mais bonitos da cidade e se encontra com a fachada bem conservada.
No centro comercial da cidade, encontramos o pátio de eventos, que fica ao lado do Museu do Mamulengo e em frente à Igreja de Nossa Senhora da Glória.
Praças de Glória do Goitá: Do Rio Branco; Cristo Redentor; Imagem de Nossa Senhora da Conceição; Dos Correios; e,  Joaquim Nabuco - Central.
Glória do Goitá é o berço do mamulengo e tem como representantes Zé de Vina e José Lopes ("goiabinha"). Os mamulengos são confeccionados com madeira e chita. O mamulengo leva o nome do município para diversos locais, inclusive para o exterior. Além do mamulengo a cidade apresenta também a roda de côco de Ciriaco e o único museu do Cavalo-Marinho do Brasil, sob administração do Mestre Zé de Bibi.

Prefeitura Municipal e Museu do Mamulengo
História:


A ocupação do território foi iniciada por David Pereira do Rosário, que recebeu as terras por doação de uma neta de Duarte Coelho. Ali fixou residência no sítio Lagoa Grande e lavradores iniciaram o cultivo das terras.
Por volta de 1760, o lugar onde hoje fica o município era ocupado por lavradores, que mandaram construir uma capela dedicada à Nossa Senhora da Glória. Em volta dessa capela, surgiu um pequeno povoado. Posteriormente, monges do Mosteiro de São Bento de Olinda vieram para a região, em 1775.
A vila foi criada a 6 de maio de 1837. Glória do Goitá tornou-se município autônomo, emancipado de Paudalho em 9 de julho de 1877.
A desmembração ocorreu pela Lei Provincial n. 1.297, sendo formado pelos distritos Sede e Apoti, e pelo povoado do Tapera.
A denominação do município tem origem na junção do nome da padroeira, Nossa Senhora da Glória, com o Rio Goitá. Goitá vem de “gua-ita”, palavra indígena que significa “pedra da baixa”.

domingo, 23 de setembro de 2012

Guadalajara (Paudalho)

De Recife para Paudalho, são 43 km pela BR-408, a mesma que passa próximo à Arena Pernambuco. Um pouco antes de Paudalho, passamos pelo distrito de Guadalajara, que também fica às margens da rodovia.
Andamos por algumas ruas estreitas, mas, com exceção da pequena Capela de Nossa Senhora Auxiliadora, não encontramos nada que chamasse atenção e merecesse registro.
Paudalho, todavia, é um dos municípios pernambucanos mais ricos em termos históricos e de atrativos turísticos, que serão desbravados em breve.

Capela de Nossa Senhora Auxiliadora

História de Paudalho

O município é formado pelo distrito sede e pelos povoados de Pirassirica, Chã da Cruz, Guadalajara e Rodrizio.
A cidade de Paudalho é bem marcada pela história, e suas terras começaram a ser exploradas em fins do século XVI, com o corte do pau-brasil em suas florestas. O nome da cidade de Paudalho surge da derivação de uma grande árvore secular que exalava cheiro completamente semelhante ao do alho que existia na margem direita do Rio Capibaribe, extremo oeste da Cidade, num lugar antes chamado de Itaíba, atualmente onde fica localizada a Ponte de Itaíba, centro da cidade.
A ocupação organizada das terras iniciou com um aldeamento indígena promovido pelos padres franciscanos: aldeia de Miritiba (corruptela do tupi mbiri-tyba, que, no dizer de Teodoro Sampaio, significa juncal). Esta aldeia localizava-se nos extremos de Goiana, Igarassu e Tracunhaém, do lado esquerdo do Rio Capibaribe. Nesta aldeia nasceu o índio Poti, batizadoFelipe Camarão, herói da luta contra a ocupação holandesa. Posteriormente a região cresceu sob o impulso do cultivo dacana-de-açúcar e diversos engenhos estabeleceram-se na região. O primeiro registro é do Engenho Mussurepe, instalado por volta de 1630. Na primitiva aldeia indígena estabeleceu-se o Engenho Aldeia, de propriedade de Bartolomeu de Holanda Cavalcânti em 1660.
O povoado de Paudalho surgiu no entorno do engenho Paudalho, de propriedade do português Joaquim Domingos Teles.

Devido à riqueza de conteúdo, destacamos a página oficial da Prefeitura Municipal de Paudalho:

Chã de Alegria

Saindo do Distrito de Guadalajara, pela BR-408 e entrando à direita na PE040, levamos cerca de 16km para chegar à Chã de Alegria. Os primeiros 5km dessa rodovia se encontravam em julho de 2012, época da nossa viagem, em péssimo estado, em razão do grande número de veículos pesados que transitam no trabalho de duplicação da BR-408. Mas, após o início turbulento, a rodovia melhora e podemos curtir a bela vista das granjas, canaviais e das águas da barragem de Tapacurá.
Próximo à Chã de Alegria, encontramos um engenho onde resistem a Casa Grande e a Capela, até bem conservados, mas sem uso aparente.

PE-040 - Vista de Engenho e canavial em Chã de Alegria; Entrada de Chã de Alegria.


Chegando à cidade, era dia de feira,  que não nos permitiu dar um passeio maior pelas poucas ruas de lá, mas a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, bem conservada e charmosa, valeu a visita.
Não lembramos o nome do senhor que cuida da Igreja, mas ele fez questão de nos mostrar a capela, as imagens e falar um pouco sobre o monumento.


Igreja de Nossa Senhora do Rosário

Saindo da cidade, em direção à Gloria do Goitá, passamos pela Academia da Cidade, e mais à frente pela Fundação Nacional do Pau-Brasil, onde o visitante pode ver o memorial permanente, fazer um roteiro histórico cultural e uma trilha ecológica. Infelizmente não temos os dados para contato, uma vez que o tempo não nos permitiu entrar na Fundação.
Ainda na PE-040, passamos por uma Capela em Estilo Contemporâneo, mas abandonada, de uma fazenda da região.


Busto na pracinha; Capela à beira da PE-040; Fundação Nacional do Pau Brasil; e, Academia das Cidades.


História:


As terras onde hoje localiza-se Chã de Alegria pertenciam a Olinda. Uma neta de Duarte Coelho Pereira doou ao preto David Pereira do Rosário na segunda metade do século XVIII. Naquela época era uma grande parte da mata virgem. David Pereira do Rosário fixou residência em Lagoa Grande.
Depois este patrimônio passou a pertencer aos pretos de Cocovardo. Os pretos Corcovado, iniciaram a exploração do território, construindo diversas casas de taipa, uma pequena casa de oração, iniciando assim o povoamento de uma "chã" com poucas casas, porém muito alegre, vindo aí o nome adotado até hoje: Chã de Alegria, cujo gentílico de quem nasce lá é alegriense. Ainda hoje existindo uma propriedade denominada com o título de Timbó dos Negros, depois sendo doada a Paróquia de Nossa Senhora do Rosário. As primeiras casas de Chã de Alegria tiveram sua formação inicial na atual rua do rosario lá pelo ano de 1842.
Passou a ser distrito de Glória do Goitá, quando Glória passou a ser município no dia 09 de julho de 1877.
Elevou-se a categoria de vila através do ato nº35 do decreto nº06 de 12 de janeiro de 1931.
Elevou-se a categoria de cidade através da Lei nº4985, de 20 de dezembro de 1963. Este último evento ocorreu no governo do Sr. Miguel Arraes de Alencar, sendo seu primeiro prefeito nomeado Vicente Pereira de Queiroz, que governou um ano e três meses.

sábado, 22 de setembro de 2012

Gravatá

Gravatá fica a cerca de 85 km do Recife, já no Agreste pernambucano com uma altitude de 447 metros, o que proporciona um clima ameno ao município.
Visitamos Gravatá no São João, uma das épocas de maior movimento de turistas na cidade, o que não foi um problema em razão de chegarmos e sairmos da cidade durante o final da madrugada, evitando o trânsito intenso da BR-232 e das entradas de Gravatá e ruas do Recife.
No primeiro dia fomos à feira livre logo cedo para pegar as frutas e verduras do interior fresquinhas, aproveitando para registrar imagens dos locais turísticos da cidade.
Logo antes da feira passamos pela Igreja Matriz de Sant'Anna, no centro da cidade. Seguimos para a feira e registramos imagens das frutas e vegetais como não se vê nas feiras e supermercados da capital.

Igreja Matriz de Sant'Anna

No pátio da feira ficam localizados o antigo e o novo Mercado Público, com destaque para o antigo, revitalizado e transformado em praça de alimentação, com pequenos "quiosques e bares" bem organizados, além de um palco para apresentações.

Antigo Mercado Público e Frutas e Vegetais na feira.
Um pouco mais tarde fomos ao pólo moveleiro, lugar de grande movimentação de turistas, com uma grande movimentação de outros que ainda estavam chegando para aproveitar o feriado e as apresentações à noite.
Gravatá se destaca pela produção de móveis em madeira maciça, de bom gosto, em grande parte, mas no Pólo Moveleiro também é possível se deliciar com um bom chocolate quente.

Igreja de Nossa Senhora das Graças; Cristo Redentor; Capela do Cristo Rei; e, vista do Alto do Cruzeiro.
Na volta para casa, passamos pela Igreja de Nossa Senhora das Graças, em estilo contemporâneo. Aproveitamos a tarde para caminhar um pouco e curtimos a noite de São João.
No segundo dia, fomos à Estação Ferroviária de Gravatá, atualmente, Casa do Artesão, que conserva todo o conjunto original, incluindo a caixa d'água de ferro e a linha férrea.
Logo depois, seguimos para o Alto do Cruzeiro, onde fica a Capela do Cristo Rei, um Cruzeiro, o Cristo Redentor e alguns restaurantes, de onde dá pra se ver toda a cidade de Gravatá.

Casa do Artesão - Antiga Estação Ferroviária de Gravatá
Voltando para o centro, passamos pelo Memorial de Gravatá e pelo Casario Secular. Finalizamos com alguns momentos junto a um lago nos condomínios de veraneio.

Memorial de Gravatá; Casario Secular; e, Lago.
História

O município de Gravatá teve origens numa fazenda, em 1808, pertencente a José Justino Carreiro de Miranda, local esse que servia como hospedagem para os viajantes que iam comercializar o açúcar e a carne bovina, principais produtos da época, que eram levados em embarcações do Recife até o interior. Como a navegação pelo rio Ipojuca era difícil, os comerciantes eram obrigados a fazer paradas estratégicas para evitar também que o gado perdesse peso.
Uma dessas paradas ficou conhecida como Crauatá, denominação, que deriva do tupi Karawatã ("mato que fura"), por conta da predominância de uma planta do gênero da família das bromélias, também chamada caraguatácaroatácaroá egravatá.


sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Aliança

16 km separam Timbaúba de Aliança. Seguindo pela BR-408, em bom estado, chega-se ao trevo de entrada para Aliança. A rodovia que segue até a cidade tem algumas Palmeiras Imperiais que dão um charme ao passeio.
As casas tem um aspecto bucólico e são em geram bem conservadas, bem como as principais vias são limpas, embora um pouco estreitas. Mas a cidade nos pareceu aconchegante.
Destacamos em nossa visita, a Prefeitura Municipal, a Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores e o Mercado Municipal.
Em alguns Engenhos do município são praticadas atividades de lazer, sobretudo os famosos "pesque e pague". Há ainda atividades de vôo livre entre Aliança e Vicência.

Prefeitura; Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores; e, Casario.
História

O povoamento do município de Aliança começou no século passado, com a presença de uma família muito unida, tendo como representantes três irmãos.

Com tendências progressistas e por iniciativa própria, fundaram no lugarejo, a primeira capela de taipa, marcando assim a intensificação do desenvolvimento da localidade, atraindo consequentemente, pessoas da vizinhança.
Com a vinda em 1862 de Frei Caetano, da Ordem dos Capuchinhos, com a finalidade de fazer missões e desenvolver outras atividades da igreja, o religioso encontrou da parte dos habitantes locais, acentuado espírito de solidariedade, inclusive a ajuda pessoal com trabalhos, na restauração da casa de orações.
A população conquistou a simpatia do missionário que entusiasmado, não poupou elogios e num sermão declarou – “isso aqui é uma aliança”, sugerindo por último, que a localidade deveria ter o nome de aliança.
Daí a denominação que tomou o povoado, a vila e a cidade, conservada até hoje pela tradição.
Distrito criado com a denominação de Aliança, pela lei municipal nº 5, de 30-11-1892, subordinado ao município de Nazaré.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Aliança, pela lei estadual nº 991, de 01- 07-1909.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Aliança figura no município de Nazaré.
Elevado à condição de cidade e sede do município com a mesma denominação, pela lei estadual nº 1931, de 11-09-1928, desmembrado dos municípios de Nazaré e Goiana. Sede no antigo distrito de Aliança. Constituído de 3 distritos: Aliança e Lagoa Seca e Nossa Senhora do Ó, os dois primeiros desmembrado de Nazaré o terceiro desmembrado de Goiana. Instalado em 01-01-1929.
Pela lei municipal de 16-11-1928, é criado o distrito de Lapa e anexado ao município de Aliança.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 4 distritos: Aliança, Lagoa Seca, Lapa, Nossa Senhora do Ó.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. Pelo decreto-lei estadual nº 92, de 31-03-1938, o distrito de Nossa Senhora do Ó tomou o nome de Tupaóca.
Pelo decreto-lei estadual nº 235, de 09-12-1938, o distrito de Lagoa Seca passou a denominar-se Upatininga.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 4 distritos: Aliança, Lapa, Tupaoca (ex-Nossa Senhora do Ó) e Upatininga (ex-Lagoa Seca).
Pelo decreto-lei estadual nº 952, de 31-12-1943, o distrito de Lapa passou a denominar-se Macujê.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 4 distritos: Aliança, Macujê (ex-Lapa), Tupaóca e Upatininga.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Gentílico: aliancense

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Timbaúba

De Ferreiros à Timbaúba são 17 km, seguindo pela PE-004, BR-408 e PE-089. Logo ao entrar na cidade já se vê a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, com seu Cruzeiro logo à sua frente.
Timbaúba é uma das maiores e mais importantes cidades da Zona da Mata Norte de Pernambuco, além de ser uma das mais desenvolvidas, com vários Bancos e um grande comércio.

Igreja de Nossa Senhora da Conceição; Igreja  Matriz  de Nossa Senhora  das Dores; Cine-Theatro Benjamim; e, Prefeitura Municipal.
 Seguimos para o centro da cidade, margeando a linha férrea, e encontramos no caminho a principal Estação Ferroviária do município (há outras duas em estado de abandono nos povoados próximos), que se mantém razoavelmente conservada, possuindo ainda a caixa d'água de ferro que servia às antigas locomotivas.
Observamos alguns restaurantes bem frequentados e retornamos pelo centro, passando pela Igreja de Nossa Senhora das Dores, Cine Teatro Benjamim (abandonado), Prefeitura, Colégio Santa Maria com sua Igreja, Praça da Bandeira, Estação Rodoviária junto ao Estádio Ferreira Lima, e, finalmente, paramos para almoçar no Restaurante/Bar Vinagrete 2, o qual recomendo pela boa comida e pelo preço. 
Estação Ferroviária de Timbaúba, com sua caixa d'água.
História

O território do atual município de Timbaúba pertencia à Capitania de Itamaracá, doada a Pero Lopes de Souza. A capitania estendia-se desde a foz do Rio Santa Cruz, ao Sul da Ilha de Itamaracá, até a Baía da Traição, ao Norte, numa extensão de 86 léguas de terra no litoral e, daí, atingia até o meridiano de Tordesilhas. No início, a economia era baseada na exploração dopau-brasil.
Em meados do século XVIII, chegaram, naquelas áreas, habitantes de Tejucupapo, de Goiana e do núcleo habitacional Igarassu.
Na primeira metade do século XIX, à margem direita do Rio Capibaribe Mirim, também conhecido como Rio das Capivaras, surgiu um núcleo populacional, onde havia uma feira. Nas proximidades do povoado, havia uma fazenda conhecida pelo nome Árvore de Espuma, pertencente ao português Antônio José Guimarães, que, além das suas atividades agropastoris, mantinha um estabelecimento comercial onde vendia tecidos e gênero diversos. Antônio José Guimarães, que havia conquistado posição de destaque na localidade, impôs a transferência da feira para o pátio de sua fazenda. Começou daí a formação de um novo povoado. Com auxílio da população, a esposa do fazendeiro fez construir uma capela em homenagem a Nossa Senhora das Dores.
Em 1873, no dia 28 de maio, por força da Lei 1 103, da Assembleia Provincial de Pernambuco, foi criada a paróquia. Com um crescente desenvolvimento social e econômico, os timbaubenses procuraram sua emancipação política. Esta foi obtida com a promulgação da Lei 1 363, de 8 de abril de 1879, assinada pelo presidente da província, Adolfo de Barros Cavalcanti, que criou o município e comarca de Timbaúba, sendo a povoação elevada à categoria de vila.
"Timbaúba" é derivado do termo tupi timbo'ïwa, que significa "árvore da espuma".  O município abrange 4 distritos: Vila Cruangi, Queimadas, Livramento de Tiuma e Catucá além dos povoados. Timbaúba foi uma forte influência no comércio da rede e do calçado, grande parte da população em meados do século XX sobreviviam do comércio da rede. O município já teve várias fábricas de calçados onde venderam tanto no Brasil quanto no exterior onde passaram a criar: "made in Timbaúba".

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Ferreiros

Ferreiros fica a cerca de 2,5km de Camutanga. Cidade aconchegante, tranquila e limpa, possui uma bela Igreja e uma charmosa capelinha em homenagem à Mãe Rainha.

Igreja de Nossa Senhora da Conceição e Capela do Santíssimo; Capela do Santuário da Mãe Rainha; Pracinha; e, Academia das Cidades.
História

Acredita-se que a origem do povoado se deve à oficina de ferreiros localizada naquele lugar, que prestava serviços aos engenhos da região em fins do século XIX.
A construção da capela de Nossa Senhora da Conceição, em 1889, atraiu novos moradores para o local.
A vila de Ferreiros pertencia ao Município de Itambé-PE e foi emancipado em 20 de dezembro de 1963. Seu primeiro prefeito foi o pedreiro José Honório da Silva, nomeado pelo então Governador Miguel Arraes de Alencar.
A Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Ferreiros foi instalada no dia 13 de Maio de 2006, pelo então Bispo da Diocese de Nazaré D. Jorge Tobias de Freitas, às 19:30h, na presença de toda a comunidade católica da até então Capela de Nossa Senhora da Conceição, que pertencia a Paróquia de Timbaúba.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Camutanga

Saindo de Itambé e seguindo pela PE-075, atravessando sítios, fazendas e canaviais da Usina Olho D'Água, beirando os limites de Pernambuco com a Paraíba, chegamos em Camutanga, cerca de 20 km depois.
O acesso à cidade se dá pela PE-004 e logo na entrada, se vê o portal de boas vidas da cidade. A sede do município nos pareceu ser um dos menores dos que visitamos até hoje. Possui algumas ladeiras e também parece ser um lugar bem calmo.

Portal de Camutanga, na PE-004; Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário, Praça Getúlio Vergas e Parque Público Daniel Barbosa de Pontes, ao fundo.
A Igreja Matriz possui um Cruzeiro logo em frente. Além da Matriz, Camutanga ainda possui a Igreja de Nossa Senhora de Fátima, com fachada em estilo moderno e a Capela de São Sebastião.
A cidade nos pareceu bem cuidada e limpa. A Praça Getúlio Vargas e o Parque Daniel Barbosa de Pontes nos chamaram atenção.

História


A ORIGEM do nome é indígena onde seus primeiros habitantes eram COMUM A TANGA, ao pé da letra que dizer uma espécie de Vespa ou Papagaio de várias cores, origem dada pelos antigos moradores do município como também CAANGA que quer dizer casa de maribondos em Tupy Guarani que mais tarde denominou-se CAMUTANGA desmembrado do município de Itambé. 

Em 1911 a povoação de Ferreiros era sede do distrito de Ferreiros e pertencia ao município de Itambé. Posteriormente a sede do distrito foi transferido para Camutanga. Em 1933 o distrito passa a chamar-se Camutanga. Em 1963, o distrito de Camutanga, passou a constituir município autônomo, com a sua sede elevada à categoria de cidade, de acordo com a Lei Estadual nº 4.940, de 20 de dezembro. A instalação do município ocorreu em 8 de março de 1964.


domingo, 2 de setembro de 2012

Itambé

Itambé fica a cerca de 25 km de Goiana, seguindo pela PE-75, que margeia a divisa com o estado da Paraíba.
A estrada não e muito boa, possui alguns buracos e trechos que requerem muita atenção dos motoristas, mas proporciona belas vistas da zona da mata norte do estado de Pernambuco.
Prefeitura Municipal, Areópago, Igreja de N. Sra. da Conceição.Imagem de São José.
 Itambé tem sua importância na História de Pernambuco e do Brasil, uma vez que lá se encontram o Areópago e a mais antiga casa maçônica existente no Brasil. O local tem, ainda, grande importância histórica para o país, porque foi palco de grandes revoluções, como a de 1817.
A grande peculariedade da cidade de Itambé é o fato de estar separada da cidade vizinha, Pedras de Fogo, no estado da Paraíba, pela sua avenida principal, ou seja, basta atravessar a avenida para mudar de cidade e estado.
Igreja Matris de N. Sra.do Desterro, Obelisco a Nossa Senhora e Divisa de Pernambuco (Itambé) e Paraíba (Pedras de Fogo).  

sábado, 1 de setembro de 2012

Goiana

Situada a cerca de 62 km do Recife, é a ultima cidade litorânea do norte do estado. O acesso é fácil, sobretudo pela excelente BR 101, que é um verdadeiro tapete de concreto, após Itapissuma.
Talvez seja mais conhecida pelas suas belas praias, mas delas falaremos em outra oportunidade, uma vez que a cidade propriamente dita nos ocupou muito tempo de contemplação, haja vista a quantidade de construções antigas regulamente preservadas.
A importância histórico-arquitetônica da cidade é comprovada pela quantidade de Igrejas antigas. Em Pernambuco, somente Recife e Olinda possuem mais monumentos católicos que o município da mata norte.
Da esquerda para a direita e de cima para baixo: Convento e Igreja de Nossa Senhora da Soledade, Igreja de Nossa Senhora do Amparo, Santa Casa da Misericórdia, e, Igreja de Santo Alberto da Sicília e Convento Carmelita.
As Igrejas são o atrativo principal. Há na maioria delas uma sinalização com mapa turístico que é um pouco confuso, porém satisfatório. Nada que um bom turista não consiga decifrar.
O estado de conservação delas é, em geral, razoável. A Santa Casa encontra-se em reforma, interminável segundo alguns moradores e a da Igreja de Nossa Senhora do Amparo, que tem uma praça com um charmoso coreto, mas que apresenta sinais de abandono.
Igreja de N.Sra. dos Homens Brancos (Matriz), Igreja de N. Sra. dos Homen Negros, Igreja de N. Sra. da Conceição e Capela da Usina Santa Teresa (vista de Goiana).
A atenção do Poder Público poderia ser maior, seja a nível Municipal, seja Estadual ou Federal. Cada imóvel, cada monumento, representa um pedacinho da História local. E é a História que é capaz de provocar um sentimento de amor e cuidado por parte dos moradores por sua cidade. Essa crítica, nós fazemos em praticamente todos os lugares visitados, enquanto o Poder Público e grande parte dos Particulares não tiverem consciência de que a "História atrai Turistas, e Turistas trazem Dinheiro."
Arquitetura secular: Casa antiga,  Atual Juizado Especial,  Colégio da Sagrada Família, e Antigo Fórum. 
Imóveis particulares, prédios públicos, antigas lojas. Ainda há muita coisa preservada nessa, ainda bela, cidade.

Texto acima,  revisado em 05/05/2017.

História de Goiana
A história de Goiana está muito ligada aos engenhos da região. Os goianenses participaram ativamente da Batalha das Heroínas de Tejucopapo (1646), da Revolução Pernambucana (1817), da Confederação do Equador (1824) e da Revolução Goianense (1825). A vila operária de Goiana é considerada a primeira da América Latina. Goiana foi elevada à categoria de vila em 15 de janeiro de 1685, ganhou foros de cidade em 5 de maio de 1840 e de sede de município em 3 de agosto de 1892. Seu primeiro prefeito foi o Dr. Belarmino Correia de Oliveira.
Bandeira e Brasão de Goiana
A origem mais provável do nome Goyanna é que venha da palavra em tupi-guarani "Guyanna", que significa "terra de muitas águas". O topônimo do município aparece pela primeira vez nos catálogos da Companhia de Jesus, em 1592, com o nome de aldeia de "Gueena". O mesmo documento, em 1606, registra-o com a grafia modificada para "Goyana" e, finalmente Goiana. O holandês Adolf de Varnhagen disse que Goiana é palavra de origem da língua tupi, que significa: gente estimada. Outros filólogos divergem e dizem ter o significado de mistura ou parente e, ainda, Frei Vicente de Salvador, em 1627, definiu como sendo porto ou ancoradouro.
Sabe-se que muito antes da chegada dos portugueses ao Brasil, Goiana, assim como diversas outras localidades da América, já era habitada por indígenas. Inúmeros historiadores defendem seus estudos e com isso, daí, nasce uma diversidade de teorias. Existem diversas teses sobre a origem da cidade de Goiana, das tais a mais aceita é a de que a cidade surgiu quando Diogo Dias ganhou e fundou o Engenho Recuzaém. A segunda tese é a de que em 1501 com a finalidade de explorar a costa brasileira expedições portuguesas já tinham aportado o litoral goianense em uma praia, hoje denominada Pontas de Pedra. Existindo ainda a terceira tese, a qual diz que a primeira povoação de Goiana esteve no Engenho Japumim, também fundado por Diogo Dias, segundo historiadores.
A colonização jamais realizou os propósitos da empresa mercantil que impulsionou as navegações. Montada especificamente para a troca, ela operava sempre na pressuposição da existência de produção local, nas áreas com que mantinha a troca. O problema da colonização apresenta, assim, grandes dificuldades, uma vez que a estrutura econômica portuguesa não estava preparada para enfrentá-lo.Nesse período, Goiana foi uma das principais produtoras de cana-de-açucar no estado de Pernambuco; o Rio Goiana, que corta a cidade, abrigava um importante porto, que escoava a produção do local. Foi durante este período que Goiana foi, por diversas vezes, sede da capitania de Itamaracá, e permaneceu como segunda cidade mais importante do estado, até o fim deste período.
A povoação foi elevada a freguesia em 1568 quando Diogo Dias, um cristão-novo de muitas posses, comprou de D. Jerônima de Albuquerque Sousa dez mil braças de terra próximas à atual cidade de Goiana, então Capitania de Itamaracá, estabelecendo um engenho fortificado no Vale do Rio Tracunhaém. Este colono foi alvo do ataque ao engenho Tracunhaém, em 1574, no qual índios potiguaras exterminaram toda a população do engenho. Este episódio provocou a extinção da capitania de Itamaracá e a criação da capitania da Paraíba.
Em janeiro de 1640 defrontaram-se entre Goiana e a ilha de Itamaracá a esquadra de D. Fernando de Mascarenhas, conde da Torre, e a holandesa, comandada por Willen Corneliszoon, num combate que seria imortalizado em quatro gravuras de Frans Post.
No ano de 1859, Dom Pedro II, imperador do Brasil, visitou a cidade de Goiana, chegou acompanhado por uma comitiva com quase quinhentos cavaleiros. Na véspera todos os preparativos foram realizados para receber o monarca. O que havia de melhor nos engenhos foi trazido para o sobrado onde ele se hospedou. Foram à cidade pessoas das regiões circunvizinhas, atraídas pela visita do imperador. Dom Pedro II conheceu as igrejas e encantou-se com a beleza do Cruzeiro do Carmo, no centro.
Ele chegou a visitar também o hospital, as repartições públicas, as escolas e elogiou o avanço dos alunos no latim. Mais tarde, ainda participou de solenidade na Igreja da Matriz, onde escutou a Banda Saboeira à porta depois seguiu para o Bairro do Tanquinho para ver como era feito o abastecimento de água da cidade e considerou a situação do porto fluvial aproveitando para discutir melhoramentos.
Fonte: Wikipédia